[CRÍTICA] A Tragédia do Euro (Philipp Bagus, 2010)
Às vezes, as mais puras intenções podem ser pervertidas em prol de interesses escusos, defendidos por grupos organizados. A política é, em geral, o campo em que mais se vê tal tendência. No caso da criação da gigante e poderosa União Europeia, contudo, o grau de perversão se elevou a extremos não imagináveis: o que era para ser um projeto liberal, demolidor de barreiras, se transformou num aparato burocrático, despótico e tremendamente injusto.
Inicialmente pensada como uma unidade liberal, livre de barreiras e de intervencionismo, a União Europeia acabou se tornando uma enorme e opressora burocracia, que ameaça a soberania de todos os países que a compõem. E seu grande e mais poderoso símbolo, o euro, pensado como um grande facilitador das transações econômicas no continente, acabou por ser pervertido em uma arma de distribuição forçada de rendas e de direcionamento econômico e em fator de forte influência política. Continue lendo “[CRÍTICA] A Tragédia do Euro (Philipp Bagus, 2010)”