Ficção Científica

[CRÍTICA] A Vida, o Universo e Tudo Mais (Douglas Adams, 1982)

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Os pontos vão se fechando, os problemas se resolvendo. Personagens dispersos começam a se reencontrar e a história se encaminha para um desfecho. Sim, senhoras e senhores, a lunática história desenvolvida por Douglas Adams inicia sua trajetória final neste terceiro livro da série, A Vida, o Universo e Tudo Mais (Douglas Adams, 1982). Certamente, teremos um pouco de sentido dentro desse universo de caos.

Na pré-histórica Terra, Arthur Dent leva uma pacata vida vivendo em uma caverna. Logo, porém – e isso não é nenhuma novidade – uma aleatoriedade de fatos o reúne aos seus velhos amigos e o leva a novas aventuras pela Galáxia. Uma dessas aventuras, claro, é salvar o Universo.

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Ficção Científica

[CRÍTICA] O Restaurante no Fim do Universo (Douglas Adams, 1980)

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Uma trilogia literária composta de cinco livros: tal bizarrice sem sentido não nos surpreende, em se tratando de Douglas Adams. No primeiro volume de sua série, O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams, 1979), ele já havia deixado claro suas intenções: criar um divertido e pitoresco caos literário de proporções galácticas. Aqui, neste segundo volume – O Restaurante no Fim do Universo (Douglas Adams, 1980), ele confirma nossas expectativas: sua mente criativa continua trabalhando a todo vapor.

Arthur Dent, Ford Prefect e os outros continuam sua jornada pelo Universo após a destruição do planeta Terra. Depois de uma alucinante refeição no Restaurante no Fim do Universo, eles partem em busca do homem que de fato governa o Universo, mas acabam encontrando muito mais desafios do que poderiam imaginar.

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Ficção Científica

[CRÍTICA] O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams, 1979)

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Quando assisti ao filme The Rock Horror Picture Show (1975) pela primeira vez, fiquei fascinado. Foi uma agradável surpresa, embora pelos motivos avessos: o filme é bizarro, sem sentido, satírico, debochado e propositalmente estranho. Tudo isso, porém, em conjunto, faz desse filme o meu musical preferido. E, certamente, se eu fosse citar algum exemplar do universo literário que se assemelhe a tal filme (incrível, porém bizarro), eu citaria O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams, 1979).

Arthur Dent é um terráqueo que está às voltas com o perigo de demolição de sua casa. Seu amigo Ford Prefect (um alienígena disfarçado de humano), porém, logo lhe mostra que a sua casa é um problema irrelevante, uma vez que a própria Terra será destruída. Com o desaparecimento de seu planeta natal, Arthur parte junto de seu amigo para uma incrível (e estranha) viagem espacial.

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Distopias

[CRÍTICA] Laranja Mecânica (Anthony Burgess,1962)

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Quando se fala das grandes distopias, vem à mente obras como 1984 (George Orwell, 1949), Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley, 1932) e Fahrenheit 451 (Ray Bradbury, 1953). O objeto desta crítica, Laranja Mecânica (Anthony Burgess, 1962) não fica de fora dessa lista, sendo uma das distopias mais importantes do século XX e que ainda hoje suscita grandes debates – tendo sido imortalizada nas telas do cinema pelo brilhante filme de Stanley Kubrick, de 1971.

Alex é um adolescente delinquente de uma Londres distópica que passa os seus dias cometendo pequenos crimes junto com sua gangue – algo a que eles se referem como “ultraviolência”. Após ser preso, contudo, Alex é submetido ao experimental Tratamento Ludovico para ser “curado” de sua violenta obsessão. É nesse momento, porém, que começa o seu suplício.

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